22 julho 2009

sex on the beach



Everything is connected ...

like sex on the beach

um dois tres


é agora ou nunca , fantasias da cidade ..
Made in Vegas ^^

01 julho 2009

pacman , a bola amarela que come compulsivamente outras bolinhas e foge, foge não , evita os mauzões

seria era uma vez se estivessemos realmente a falar de uma bola que ingere outras bolinhas , mas com a crise no mercado de capitais seria comer a mais , temos de poupar dizem os economistas. todos conhecemos o pacman e não me refiro ao músico , tou mesmo a falar do jogo. o jogo consiste numa bolinha que come outras bolinhas mas ha sempre uns fantasmas que nos tentam tramar. faz uns barulhinhos estranhos , tipíco de quando se come. no jogo temos varias vidas e podemos ser tramados algumas vezes , essa é a vantagem em relação à vida real. o pacman da vida real é muito mais complicado , ha mais fantasminhas e as bolas que queremos comer mexem-se e são em pouca quantidade , temos que ir atras delas !
Eu não queria falar do pacman , nem da vida real .. mas assim aconteceu.
Era uma vez uma pequena aldeã , que vivia ora bem , numa aldeia .. rodeada de aldeãos e de animaisinhos ^^ isto é mesmo so pa gozar :D
Life's Good ^^

30 junho 2009

Love will tear us appart.

E se me perco em devaneios, se ouso morar longe da razão a minha vida tomba-se. É como todas as lágrimas de embriaguez, todas as ruínas e fraquezas do meu coração… Como um assombro que se alimenta de dor, sofrimento e ténues lágrimas, densas e espessas de nojo. E não encontro as lágrimas vermelhas, não encontro nomes, não encontro palavras nem opiniões senão a minha, não encontro flores… e os aviões despenhados, esses deparam-se com realidades mortas. O nada consiste no tudo, e o tudo resume-se a nada. Não tenho perguntas, nem tens respostas. Vais guarda-las sempre, aconteça o que acontecer até que chegue a Primavera.

Fii

22 junho 2009

no cars go  

As horas, os dias, as semanas foram como uma fonte de desejos e sentimentos, pequenas coisas que começaram a criar uma pequena grande história. Como tantas outras que ja vivi, que me fizeram crescer e bater com o punho na mesa do injusto. E foi tudo assim, o céu e as estrelas assistiram a toda a metamorfose que foi gerando uma avalanche de raios e coriscos na minha mente, empobrecida pelos esquecimentos e pelas minhas pernas cansadas de um caminho sem regras.
Tu foste (és) aquilo que o meu subconsciente sempre ansiou, sem nunca alcançar. A vida é mesmo assim, como uma caixa ou outro recepiente qualquer. O unico valor que pode ter, é o que a enche, porque uma vida levada pelo vazio e pela mediocridade é como uma guerra sem batalhas. Tu levas-me a ver o outro lado... E afinal o que é que isto significa? Uma subjectividade de afectos e palavras, com metaforas, antiteses e todas as outras figuras de estilo que poderia usar.
Eu sei que é mais que isso, é mais que um amor que se possa escrever, o te seguido do amo dava um simples e insignificante... amo-te? E sera que amo?
Como pode uma grandiosidade destas submeter-se a uma palavra tao amarga, tao pequena? Não é isto que eu quero.
Não quero um amo-te, nem um beijo de despedida. Quero as tuas palavras, quero o teu abraço, quero a inocencia do traço das tuas maos e dos teus olhos verdes, quero a timidez dos teus labios na minha testa, quero a tua presença e quero a verdade nua e crua. E agora diz-me, trocaria eu tudo isto por uma misera palavra?

14 junho 2009

and the other side

Não desencantes os meus passos. Não deixes perdidas as nossas memórias na luz da noite e na nostalgia das cortinas do meu quarto. Porque de cada vez que as estrelas se dignam a olhar e a abençoar o meu coração, sinto apenas que vais permanecer. E permaneces, permaneces sempre de uma forma que me deixa completamente enlouquecida e desvairada. E agora é como se todas as minhas decisões, todos os meus pensamentos caminhassem até ti, até.... nós. E eu não quero por um ponto final nestas palavras, porque estão no outro lado da minha vida, aquele onde apenas tu consegues chegar. E vence todos os teus medos, porque os meus já estão vencidos. Resta-nos agora sofrer as consequencias de uma alma livre.


Fii

13 junho 2009

A chuva que não cai e não me molha. O vento que me bate e não sinto. A terra que piso e que não fica marcada. O ar que não respiro e que me atravessa. As pessoas que me olham e me deixam à margem, o relógio que compassa o tempo. Tudo mexe, tudo move. Nada está parado, só eu. O mundo gira e não espera por ninguém. O meu mundo está distorcido, eu mesmo o distorci para parecer menos cinzento. O cinzento prevalece acima de tudo, mas mais acima ainda estão os interesses. É lá que se concentra toda a gente. E é por isso que este texto não fala sobre ninguém, porque está quase tudo longe, lá em cima no fim do mundo. Está a chover, o vento corre tudo à frente e o ar está sujo. Os relógios estão doidos a tocar e marcar horas, cada um as suas. As pessoas passam e nem olham, nem param. Estão sob a droga do trabalho. Eu não estou e sinto-me só.

06 junho 2009

"Não se sabe como acontece, nem quando. Digo o desejo, que tudo arrasta, tudo envolve num aperto que asfixia. A vontade de anular todo o intervalo entre as coisas no ardor dos corpos, no misturar das línguas. O sexo é o caos, o precipicio para onde nos lançamos entrelaçados. O desejo atinge a cabeça no centro do sexo. Os seios aprumam-se ao menor toque suave dos dedos. A cabeça do sexo erguida, Raquel fica estátua, medusa petrificada onde só os olhos muito azuis brilham. As bocas abocanham o sexo escorregadio, agarram-se às reentrâncias, à pele por debaixo de tudo. Nada mais quero do mundo senão a tua flor coberta de orvalho, sussurra um de nós, sem que ninguém o ouça. Vera desata o cabelo. O cabelo escorre pelo tronco de Raquel, o sexo no meio do vermelho dos lábios. Alguém de repente levanta-se, corre sedento a beber água, aos golos, como se a houvesse pela primeira vez, regressa e senta-se no sofá, intoxicado pelo fumo, preso às imagens interditas. Não se ouve qualquer música, é um trabalho sério. Ouvem-se só, de quando em quando, pequenos gritos, palavras fracas, frases por terminar, sobre as respirações ofegantes. Um corpo a corpo de mulheres, de meninas. Eu fico sem saber de nada, nadinha. Quem comanda? A mão encontra o sexo que encontra a boca e tudo se desfaz para se refazer numa exaltação de abandono. Os corpos são coisas sem vontade, desamparadas. A boca encontra a boca, desfaz-se nela em beijos fundos. A boca encontra o seio, engole-o. O sexo avança pela carne, a mão de Vera indicando o caminho. Não há palavras. Quem diria. É preciso uma ordem minima. Raquel segura Vera por detrás que se oferece como um fruto. Os movimentos repetem o prazer que só por si anseia, por vezes mais agudo, quase dor, que se escapa do interior para o exterior dos corpos. Os corpos vindo-se reviram-se para desvendar mais um segredo. Nunca tive prazer assim tão fortemente, confessa uma voz comovida. Há lagrimas. As mulheres são infinitas. O macho tem de dosear o sémen, a corrente, o liquido de que é feito. A sofreguidão, no entanto, aumenta. Vale tudo o que der mais prazer ao outro, que o prazer vem do outro, num esplendoroso reflexo. A tua face desfeita, como é linda. Os teus cabelos são sedas onde me perco. O teu sexo pulsa por cima do meu coração aflito. O sexo é o caos primordial antes da separação dos corpos, o que liga a morte à vida. As coisas são todas as coisas a que se possa lançar a mao, roubar o fruto, sorver a corrente de suor que se escapa do interior dos corpos virados do avesso. Só a exaustão tranquiliza, pode parar o movimento que por si não se esgota

02 junho 2009

the wall

sentado , quieto a olhar. a parede não se mexe , não respira nem faz qualquer movimento mas mesmo assim é mais viva do que qualquer um de nós. não passa de uma parede , mas esta tem algo mais. está situada ao lado de não sei bem o quê. está perdida pela cidade , ou a cidade é que está perdida nela. está à minha frente , imobilizada comigo. daqui não saimos.
não tem cor nem tem cheiro , está morta por assim dizer. mas é das tais coisas que só damos valor depois de mortas. o que pode significar uma parede ?
estou enclausurado por ela , o que antes parecia ser so um conjunto de pedras umas em cima das outras à minha frente é agora um círculo que me rodeia e me faz estar preso. mas observo cada traço seu.
uma parede é mais do que isso , uma parede se falasse contar-nos-ia mais do que qualquer aspirante a 'ter a mania que sabe'. vivem pelas paredes inúmeras coisas , mas nesta não. apenas um pequeno resto de um poster publicitario rasgado e sem cor , uma tentativa de desenho daqueles feitos com tinta enlatada , parece uma caveira ou uma nave espacial , ainda nem sei bem. a arte de rua tambem consegue ser abstracta. esta parede é diferente porque me cativa , aposto que a gente ja fez de tudo contra ela. de tudo. ontem estive encostado a ela , tentando prever o dia de hoje , que em nada foi igual ao que previ. de cigarro na boca e atirando beatas para aquele chão só pensava no que realmente vale a pena pensar , naquilo que nos faz manter sempre de pé e sem cair ou sequer tropeçar mais a sério. aquilo em todas as tentativas (falhadas) de obstruçao nos fazem mais seguros , mais experientes.
eu e a parede somos velhos amigos de guarda , sou veterano e ela também. fiz parte do seu crescimento e ela do meu. devia ter os meus 20 anos quando a construí , apenas por que precisava do dinheiro. hoje é a minha companhia depois dos tempos. nunca soube por que a construimos , ela so ajuda a dividir um mundo em dois. o nosso lado e o outro lado.

ergue-me

Uma pedra no nosso caminho , é uma escolha que fazemos. tropeçamos ou nao. mas por mais quedas levantomo-nos. porque acreditamos no que temos, no que vivemos. é isto que nos torna mais fortes ainda. porque se nao fosse eu , se nao fosses tu Catarina .. por tudo e por nada , obrigado ^^ obrigado por estares lá sempre , pelos dias todos , bons e maus , mas um mau bom , daqueles que nos fazem crescer e ver o que é importante.. vivo-te cada vez mais.
Metaforicamente falando habitamos uma calçada da rua , cheia de pedras soltas.. a maior parte delas são evitadas , mas em algumas nao podemos evitar cair , mas caimos juntos. caimos juntos para nos podermos erguer lado a lado, de mao agarrada , presa ! porque a nossa uniao é a coisa mais forte do mundo.
Eleva-me e eleva-te.

pedaços meus perdidos em nós. partes partidas espalhadas e perdidas no nosso espaço. tudo nosso , tudo desorganizado à nossa maneira :b

é este o mundo que começamos e que procuramos.
ja és parte de mim e eu , sou parte de ti ?

espero-te , aguardo-te. aqui bem à espera do dia de amanha ^^

amo-te catarina

26 maio 2009

running away,

Uma frase. Um momento. Dois corações. Amar-te foi a minha regra, a minha norma, o meu hábito. E uma rotina jamais poderá ser um amor, um sentimento forte e fortificado. Um preceito, uma muralha. A minha muralha, o meu pilar eras tu. Mas o amor perdeu-se e quebrou todas as barreiras, todas as minhas genicas. E é teu o meu coração, junto com a minha vida que segue por ti, pelo nós que se destruiu. E divulga-se que vendes corações, cegas os meus passos e escureces os meus olhos. E resta-me ausentar-me daqui, fugir para sempre para o sítio onde tudo é genuino.

Fii

O Mundo é um Pudim :D

Envolve doçura, amenidade, prazer. Compreende dentro de si, todas as alegrias e tristezas mundanas, todos os olhares extraviados, dispersos dentro do prazer doce e consumado pela vida. A vida de duas borboletas voadoras, que percorrem o céu e a terra, a bater as suas asas pequeninas e delicadas, ténues como a chuva. E as borboletas voam, mesmo sem asas, os sonhos e a fantasia levam-nas a pequenos pedaços de tempos de felicidade. E o pudim da vida, vai-se aperfeiçoando com o tempo, os dias e as historias que ficam guardadas no passado. E não há pudim nem receita para uma vida voadora como a das duas borboletas.

é para o socio chulo xD
Fiii

22 maio 2009

passado , presente e futuro

passado, pedaços perdidos em espaços pertencentes a mim. pedaços meus perdidos em espaços pertencentes a ela. pedaços espelhados e perdidos pelo tempo, procurados pelos guardiões do nosso templo. principio dos principios é viver-te como vida.
pedaços de um templo nosso perdidos em suspiros de quem nunca te perderá. pedra por pedra vamo-nos de novo pôr de pé
presente , partes de um principio , com meio e sem fim. partes de um todo por partir. um todo especial com todo o seu esplendor horizontal. partes protegidas por ti e pelo passado que construimos. Pelo qual nao te deixo partir. Para ti tenho predicados de uma vida partilhada contigo.
futuro , partes e pedaços protegidos por um passado e presente promissores , que não devemos deixar partir porque és especial protectora.

21 maio 2009

pecado.

mortes incovenientes. actos efectivos da amargura. prazeres desmedidos subordinados ao pensamento. referencias ao tempo e ao espaço. traços psicologicos de um pecador. relatorios de quem nao está a salvo. permeabilidade à noite e ao escuro que ela transporta. sentir o calafrio.
respirar e controlar. discursar indirectamente com olhos vazios. as mãos aflitas gritam. o pecado está perto e não desaparece. busca-me e segue-me. tenta-me. e eu não resisto. vivemos todos para ele , honra e dignidade queimam-nos de culpa. ardem-nos de erros e sobrevivemos so para contar a historia do arrependimento sofredor.
diario de um veterano torturador de guerra.

presença.

Um porte composto, analisado. Uma vida aglutinada a uma escuridão contínua. Uma mente complexa, a emaranhar sonhos e ilusões. Uma cidade sumida, uma cor dissipada e uma mão sem alento, na procura demandada de uma presença ausentada. E porquê? Qual é afinal a causa desta opressão, desta angustia, deste reflexo inconsciente de amor?

fii

inocência.


Só e com a face infeliz, movia-se de um modo inseguro e hesitante. Era uma menina, tinha completa consciência disso. Possivelmente, era isso que a diferençava de todas as outras meninas, a sua pequena e aguçada inocência, ajustada a um nada de madurez que o tempo consumou. O Céu permanecia azul. Ali sentada no banco do jardim do parque onde todas as outras meninas brincavam, ela acreditava que alguém iria chegar, alguma pessoa em quem podesse confiar os seus medos e receios de menina, uma espada que fecha-se com um só corte todos os monstros do seu armário. E a espera da menina continuava. Ficou ali durante um tempo intenso, mas a perda de tempo leva-nos a ganhar mais tempo. E um dia viu-o, o protector do seu Sol. Corria depressa, com medo e paixão mediante o declive da sua sombra. Fitou-lhe o olhar, e ao ve-lo cada vez mais proximo e proximo, sentiu uma onda de desassossego na contracção dos seus musculos. Ele sentou-se. Ela sentiu-se bem. Os anos tinham passado, já não era uma menina, e estava apta para amar. Luis <3 align="right">Filipa Henriques

paciência.

Abona-me dela, por favor. Tolerância dentro de uma vida sem destino, renúncia aos raios de nada emitidos pela Lua nos dias frios. Um agregado de sentimentos, suspeitas, afectos, simples pernas a caminhar em conjunto, amestrando a calçada, moldando corações e ruas perdidas e solitárias. Mas para todos estes mecanismos se completarem, e trabalharem de forma serena e com um nada de disciplina, é preciso que ela exista. Uma imensa e grandiosa perseverança, fixa no verniz das minhas unhas, desbotado e com mil e uma historias para contar. Historias sobre o Mundo, comportamentos e metamorfoses que não se dão sem ela, também eles precisam dela. Coragem! O sonho não comanda a vida, a paciência comanda o sonho, e o sonho dá asas a paciência, para que ela possa também descansar, nos dias gélidos, em que a Lua emite raios de nada, raios de tudo, raios de paciência.

Fiii (:

20 maio 2009

ausência.

Falta-me o ar, falta-me o mar, o teu olhar e todos os ares que por aí vagueiam perdidos. Um sinonimo para ti, eu. Completas-me na porção mais ímpia do meu ser. Detenho-te em mim, dentro de mim, entre a ausência e o retiro dos meus pensamentos. Apoio-me no declínio do afecto que sinto pelo teu coração, na ausência dos medos e no interior dos segredos que agasalho dentro de mim. Uma entidade desconhecida fixa por filamentos de luar à rua mais remota e isolada da gente. E é isto, uma ausência de vida, de luar e de ti.

Filipa Antunes :')

19 maio 2009

indulgência humana

Frases feitas. Frases feitas por mim. Frases feitas por mim, gastas por outros. Não será a alma capaz de uma frase? Uma pequena fusão de meia duzia de palavras que nunca seria capaz de proferir. Corto a conversa antes de ela começar com esta atitude egocentrica. A atitude de quem quer o que nao pode ter mas assume-o sem rodeios. Mas a posse destrói a fantasia de todos os pensamentos, de todos os corpos. Assume a vida sem rodeios, mas e depois? Não será a vida demasiado vaga para ser do dominio de alguém? O conceito de vida leva-nos ao conceito de morte. E aqui vê-se qual o toque destas palavras. Palavras feitas para mim e para quem pensa como eu. Ou finge que pensa porque o que está na moda é repetir qualquer coisa que fulano disse e achar-se pensador. Falta dignidade nas ruas. Humildade nas pessoas. É escassa a submissão, a modéstia daqueles que se reconhecem dignos dos raios de Sol. A vida não é mais que uma sombra, uma simples e delgada silhueta feminina. Porque a vida é mesmo assim, uma mulher, delicada, débil e irracional. Irracional até à vastidao horizontal que nunca acaba. Porque a ignorancia faz-se , cria-se e nasce todas as manhãs, num lugar longe coberto de fim do mundo.

riscando

adoro essas coisas brancas entre os escuros cabelos. adoro esses escuros cabelos atrapalhados e combinados com esses bonitos olhos castanhos. adoro esses bonitos olhos castanhos com a simplicidade e pureza da tua pele. adoro essa simplicidade da tua pele contrastada com a tua cor. adoro essa tua cor.

18 maio 2009

palavra

Agora sou só eu e ela. É minha, não sou capaz de a dividir com ninguém. Está presente no meio de todas as minhas ausências. A janela desbota-se, deixa que o vento invada e me abrace a alma. As minhas pernas esgotadas e pesarosas, não obedecem às minhas ordens. Preciso de correr, correr para ti, para te ter aqui. O meu coração persegue-te, a minha vida é incondicionalmente tua. Tenho receio de acordar, no cosmos dos meus sonhos sinto-te a meu lado, sinto o bater do teu coração, melodia inigualável que nenhum acorde jamais completará. A palavra que me acompanha, não vou escrever. Somos um, é minha, não sou capaz de a partilhar, vai ser sempre minha, à margem deste amor, a minha palavra.

Joaninha*

pain

Preciso de ti.
De nós.
Preciso do teu olhar, do teu sorriso, do teu toque.
Da simplicidade da tua alma.
Da energia do teu coração no meu.
Preciso de ti, só de ti.
Preciso que me voltes a fazer sentir uma princesa.
Preciso que tornes os meus dias bonitos, preciso que me faças ver o céu de outra cor.
Preciso do teu precioso coração.
Preciso do passado.
Hoje.
Hoje preciso de tudo e de nada.
Preciso de ti, preciso do nada.
F

17 maio 2009

buéda nice x')

Encontrei uma cadeira. Sentei-me. Estava também eu perdida, no meio de todas aquelas almas fechadas, prontas a voar. Ocupas-te o meu pensamento ali, senti vontade de te sentir, vontade de ti. Da tua respiração, do bater do teu coração. A minha circulação ofusca todas estas almas, todas as vontades, todo o mundo. E eu quero tudo de volta. Quero levar-te daqui comigo para sempre. Sempre.



something*

"E lá estava eu a vaguear, como sempre fazia. Uma vez mais as duas crianças brincavam alegremente sob o olhar atento da mãe, o velho alimentava os pássaros, e tu mantinhas-te debaixo daquela árvore a ler. Sentei-me, não muito longe de ti, naquele mesmo sítio de sempre, onde eu ficava a observar as vidas que ao meu redor se desenrolavam. Era sempre igual, mas eu já não me importava, já fazia parte de mim.Normalmente eu era capaz de ali ficar horas sentada naquele mesmo sítio, mas naquele dia foi diferente. Olhei para ti e fui recebida, pela primeira vez, com o teu olhar penetrante, acolhedor. Corei e desviei o olhar rapidamente quando tu esboçaste um sorriso. Tentei concentrar-me nos meus próprios pensamentos, mas sentia o teu olhar fixo em mim. Corei novamente. É espantosa a capacidade que tens de me fazer corar com um simples olhar. E foi então que apareceste ao meu lado, e na tua voz grave e profunda perguntas-te se te podias sentar ao pé de mim. Tomaste o meu sorriso como um sim, e ainda bem! Nenhuma palavra foi trocada entre nós, para além de um simples “adeus” quando saí. No entanto, a tua presença foi suficiente para me preencher.E foi então que tudo começou. Todos os dias as duas crianças brincavam alegremente sob o olhar atento da mãe, o velho alimentava os pássaros, e tu vinhas sentar-te ao pé de mim."

leveza da manhã


Apaguei.
Vou recomeçar.
Quero apagar.
Os dedos estão presos.
A ti.
Em mim, os meus dedos.
Os teus dedos, em mim, nos meus dedos.
A tua pele queimada pelo tempo.
O cigarro.
O copo, vazio.
O sofá e o cobertor.
A minha casa nostálgica.
A televisão.
O filme.
O tons cinzentos das nossas vidas.
O vermelho do teu beijo, das minhas unhas, nos meus dedos.
A manhã.
O adeus.
O Fim.
Fii

chuva e vento

Na escada amassada pelo tempo, submissa às ordens do vento eu tentava encontrar-te no meio da multidão. Desejava que me encontrasses ali. Queria que viesses ter comigo como se já há muito me conhecesses. Queria que fosse assim! Estranho, confuso, completamente desconhecido para nós. Absurdamente estúpido, estúpido à nossa maneira de ver o mundo das coisas e das pessoas. À nossa maneira de sentir o vento e a chuva que começa a cair agora... Queria sentir-te perto de mim, o teu calor perto e perto sem nunca me tocar, mas queria sentir que não sou só no meu mundo, que existe mais alguém para além do que está visível. Alguém que me pode fazer feliz.
Eu gosto da chuva já agora. Sempre que toca no meu corpo, cada gotinha, da maior à mais pequena, evapora em contacto comigo. É esta a ligação que quero construir contigo que moras longe.
Eu gosto de te sentir mesmo não estando aqui comigo. Gosto de saber que permaneces comigo, mesmo sem me conheceres, mesmo com toda esta multidão que nos separa e nos faz ver o impossível.
Porque impossível sou eu e és tu. Porque chove e faz vento e mesmo assim não arredo pé deste sítio. Não quero sair sem te ver chegar a mim.
Não quero ir embora, sem sentir que realmente tu me viste ali, sentado no meio de tudo e do nada, no meio do resto. Quero sentir que não sou apenas um ponto insignificante, quero sentir-me especial por teres reparado em mim.Vejo ou imagino os dois pontos negros brilhantes a observarem-me. Já não sei o que é real. A realidade distante que vivemos ou esta realidade irreal em que vivo.

Srª Esquisita e Sr. Vaidoso

14 maio 2009

o peso da calçada

o fruto caido num pedaço de chão está roxo , perdeu a sua natureza. sentiu o peso da vida contraí-lo até o asfixiar. e um pouco o que todos sentimos hoje , uma contracçao do sentido da palavra viver. porque esta ja nao significa o mesmo ... tal como o fruto que perdeu a cor , esta perdeu sentido. ja nao ha ninguem com prazer em respirar , a vida só é vivida depois de experimentada a morte. ja ninguem olha para uma estrada e pensa que alguem teve o trabalho de a fazer. ja ninguem olha para uma igreja e pensa que demorou anos a construir. ja ninguem sente o que é verdadeiramente viver .. ninguem faz o que é preciso. ninguem tem a coragem ou os argumentos necessarios para fazê-lo. toda a gente quer mas ninguem o faz. toda a gente contesta nao sabe bem o q^ , sem ser capaz de fazer melhor. ninguem sente o verdadeiro peso da responsabilidade do que é viver , logo tambem nao o faz com verdadeiro prazer. o prazer de calcar cada pedra da calçada da rua e distinguir , ver o que cada uma tem e o que lhes falta. ver cada traço de qualquer coisa , ver os conceito que aquilo define e responde .. a vida nao seria injustiçada se nos fosse anunciada a morte , iriamos olhar tudo de maneira diferente , cada momento era perfeitamente desenhado , calculado e sentido. mesmo que fosse o simples gesto de observar um fruto a cair e a morrer roxo no chao. um individuo nunca se sente tao feliz como nessa altura .. a morte muda cada um de nos. passamos a chamar ao que está para trás memórias e a melancolia nas palavras aumenta a cada dia , parecemos mais sabedores da vida e tudo. no fundo estamos iguais ao dia anterior em que nao sabíamos nada de nada .. porque a vida nao se sabe , aprende-se a viver somente

12 maio 2009

primaveras de outono.

Procurei a tua mão no meu bolso. Fui bem fundo, até sentir os dedos cortados pelas costuras, até sentir a minha pele, nos meus dedos. Mas a tua mão não estava, não sentia o teu calor nem a segurança dos teus dedos. Não desisti logo, procurei a tua mão em todos os nossos lugares, em todos os muros que prometes-te pintar, em todas as calçadas que pisamos. E via apenas os meus pés, as minhas mãos, a minha sombra... Sem nunca te encontrar, sem nunca sentir a tua mão de volta. Houve um dia, em que perdi a força. O meu coração não queria mais o teu, e as minhas mãos não queriam mais as tuas. Os meus olhos continuam a olhar-te, e a minha alma continua a desejar a tua... Mas o tempo não volta atrás, e as nossas vidas seguiram em luares diferentes. A minha primavera passou, mas o teu outono permanece... em mim.

Filipa Henriques
(eu prometo que um dia deixo de escrever estas coisas -.-)

11 maio 2009

solta-se um verbo

solta-se um verbo ate queimar. ate arder das cinzas e se erguer. queima-se um verbo como nunca se queima uma outra palavra. o seu fumo impede-nos de ver mais além e espreitar o que está do outro lado porque o fogo , este fogo fascina-nos e só olhamos para ele. estamos obcecados com o verbo , porque o predicado é que manda .. não importa o sujeito e muito menos o complemento directo ou indirecto. escreve-se um pedaço de história do predicado para a frente . nao passaremos todos de predicados mais pequeninos ? ou seremos so um complemento circunstancial de fim ? mas uma coisa sabemos , somos parte de um periodo. um elemento de um todo feito da nossa união e somos nós que valorizamos o predicado. qual é o teu verbo ?


"Quando se ama alguém tem-se sempre tempo para essa pessoa. E se ela não vem ter connosco, nós esperamos. O verbo esperar torna-se tão imperativo como o verbo respirar. A vida transforma-se numa estação de comboios e o vento anuncia-nos a chegada antes o alcance do olhar. O amor na espera ensina-nos a ver o futuro, a desejá-lo, a organizar tudo para que ele seja possível. É mais fácil esperar do que desistir. É mais fácil desejar do que esquecer. É mais fácil sonhar do que perder. E para quem vive a sonhar, é muito mais fácil viver." e assim se soltam verbos ...

I picked you - you picked me

.
arte de ver .
arte de olhar .
arte de seduzir .
arte de falar .

arte de ser .
arte de apreciar .
arte de sorrir .
arte de conquistar .

arte de ser especial .
arte de aproximar .
arte de vencer .
arte de questionar .

arte de ser teu .
arte de seres minha .
arte do beijo .
arte de sentir .

arte de te ter .
arte de me teres .
arte de possuir .
arte de amar .

Amar-te Artista de Ventos .

arte de artista ,

10 maio 2009

valsa da meia-noite

como um olhar trocado num sitio qualquer da cidade morta de sentimentos. um olhar frio trocado por dois amantes que ainda não se movimentam mecanicamente. porque o que está na moda é o ser mecanico , nu de emoçoes , despido de vida .. mas estes nao vivem neste mundo , vivem para além dele .. o homem esta na casa dos que ja sabem o que é a vida , a mulher tambem mas tem o seu ar jovial e inocente. sedutor e apetecível para quem nunca ousou olhar assim para uma mulher .. caminham durante largos momentos .... perdem-se um no outro e dançam .. dançam ao som da sua musica que os proprios interpretam .. uma musica mental que os faz voar pelo palco onde estão .. encantam-se um ao outro através das mãos , dos olhos , dos gestos ^^ os movimentos suaves de um são como espelhos .. reflectem tudo o que um vê , sente e partilha .. sente-se uma pausa no seu dueto, ouve-se por toda a cidade um som de meia-noite .. uma das doze badaladas soa como se da melhor melodia se tratasse , e outra lhe segue .. é a valsa dos dois amantes , a valsa que os une , a melhor valsa do mundo .. a valsa da meia-noite

cancro vital

''Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo. (...) Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há,estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia. (...) Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?''

Miguel Esteves Cardoso


O amor descontrolado que nos controla. Leva-nos ao cimo de um monte e nos faz olhar e gritar ^^ ouvir o seu eco de força .. Um cancro doentio cuja terapia passa por nao ter terapia. um amor destes não se cura , não se quer curar. quer-se cada vez mais forte , capaz de nos consumir cada vez mais e mais. Um amor impossivel de a gente toda sentir , um amor caloroso que gela musculos e olhares. Mas mesmo assim nos mantém vivos e nos acompanha parasitando todo o corpo ...
Como alguém da roda da vida dizia : '' É urgente o amor.''

Eu sou o Mundo livre, resgatado da nostalgia da vida monotona que levo :?

(...)
- A minha vida? - perguntou ele, sem medo nem ansia pela resposta - a minha vida, ora essa, eu huum, não tenho vida. A minha vida eras tu, desde que tu morres-te que a minha vida morreu contigo. É assim, desde que me lembro, desde que me esqueci do antes de ti.

Ele sentiu que ela ainda o amava. Ela sentiu o toque dos dedos timidos dele, sentiu a vida a fluir de novo, ele estava ali. Mas ela não, estava bem longe dali. Estava onde sempre esteve, onde sempre quis estar. Mas onde? O calor e a nostalgia, a luz entrou e assistiu à mais bela das artes que aqueles seres sem natureza sabem fazer. A noite prosseguiu, eles também, juntos, apenas naquela noite. A vida continuava, agora que a tinha de volta...
Chegou o amanhecer, o adeus, e um monte de portas para abrir. Saltou do quarto, imunda de amor e de vida, e correu pelas ruas da cidade, decidida a encontar um novo sentido para dar à sua vida.
fifinhas

i choosed to love...

O vento.


A luz.


O vento e a luz congelam-me o sangue.


A dor, o amor, a luz e o vento.


Querer porque sim, porque há vento e luz e escuridão.


O tempo.


Um olhar, a escuridão.


Um momento, no tempo, na escuridão.


Perdido... num olhar inseguro, perdido.


Fogo.


Cinzas que ardem, cinzas de uma vida sem chama.


Gritos, nuvens e a casa.


Está tudo aqui.


achei por bem por uma fotografia diferente, visto que a outra não está muito favorecida. btw, esta sou eu (:


Filipa Henriques

change the colors of the sky

quem fez o céu azul nao tinha mais nada em que pensar. nao estudava nem tao pouco trabalhava. era so alguem que tinha azul a mais para pintar o céu. claro que há azuis mais cinzentos que outros mas se perguntarem a um alguem qual a cor do céu a resposta é unânime. quero pintar o céu , pegar num amigo ou amiga e pintar cm ela um desenho abstracto no céu. pegar e moldar nuvens para enfeitar o nosso céu. pegava num bocado de laranja , de amarelo , violeta e fazia um traço aqui , ali. transformava o céu na cor do meu estado espírito enquanto o coloria. se fosse hoje pintava-o de um amarelo muito esbatido , quase sem cor. mas se fosse ontem talvez fizesse coisas bonitas ^^ todos juntos , uma espécie de céu brilhante e nosso. um egoísmo nosso que nao queremos partilhar. brincar com cores sem ter medo de nos sujar ^^ brincadeiras de todos como antigamente , como se voltássemos todos a ter 7 anos .. despreocupados , quando nao estudavamos e nao trabalhavamos e chegaríamos à conclusao que o céu só tem uma cor: azul , porque foi pintado por uma criança ^^ uma criança que transporta o mundo nas maos [ hoje diriamos que é um bocado arriscado o mundo estar nas maos de um pequeno ] com todo o cuidado , brincando e pintando tudo a seu gosto

09 maio 2009

crescer torna-se complicado quando ninguem ajuda. quando nos sentimos sozinhos e esquecidos num canto. mas um canto pequenino é sempre melhor que um canto grande em que ninguem repara em nos caídos no abismo da sombra. a sombra que nos persegue e nos cobre. sombras de uma vida escura e fria da qual tentamos fugir. viver do passado não faz bem mas nem tanto ao mar nem tanto à terra, afirmo que viver do futuro quase que mata. e viver do presente ? acho que nao. o presente tanto pode ser bom como mau e nao queremos viver de coisas más pois nao ? entao deve-se viver simplesmente , um dia de cada vez e um momento de cada vez. um equilibrio entre os bons moments e os menos bons.
a morte dos meus parece cada vez mais proxima e evidente mas sinto-me incapaz de ter emoçoes. sentir o que devia. não penso em mais nada senao em banalidades e em coisas sem importancia. estou parado no tempo , sem conseguir avançar ou recuar. se a sombra for isso entao estas palavras são sombrias comigo. o que me alimenta e me mantem vivo talvez seja essa incapacidade de morrer. essa ausencia de reacçao. mas e certo , nao estou bem. e tenho saudades de estar bem. dependo dos meus. e o que é dependencia, é vicio. um vicio antigo e criminoso. assassino , como estas palavras escuras. dói e faz doer e assim continuará durante o tempo petrificado à luz de um mundo exterior.

04 maio 2009

O asfalto humido da chuva que parou de cair, os meus musculos contraidos e a minha vida presa na mesma linha branca desta estrada sem fim. O homem ao fim da rua, tem um corpo esbelto e um rosto cansado. Acende um cigarro, olha para mim e perde-se ali. Nao me lembro o porque de estar aqui. Tenho os olhos inchados, os dedos sem força e a alma suja. fii

19 abril 2009

menina de sempre .

Olho para ti. Mesmo que não te encontres à minha frente , a tua imagem não me larga .. Paira como um holograma .. Está a contar-me uma história , a nossa história. Aquela que juntos escrevemos , que juntos colorimos e que nos faz continuar juntos para sempre. Tenho saudades de te ver , de te abraçar .. De estar contigo sem pensar no tempo , o tempo costumava congelar e sei que ainda temos a capacidade de o gelar. Vamos fazer isso ? damn , isto é difícil ... Quero continuar a ver a noite cair , dia após dia , a teu lado enquanto a tua mão segura a minha. Caminhar devagar , sem pressa. Chegar ao destino e mesmo assim nao ir embora , ficar contigo , preso a ti ... Prometo que para o ano vou novamente alugar a Neve e dar-te um dia sem precedentes ^^ Também está na hora de teres uma * , és a C* ... Serás sempre a minha menina ^^ nunca esqueças . Amo-te <3


De: Luis Miguel Melo
Para: Catarina Miguel

17 abril 2009

influências

Incontaveis. Mudaste a minha forma de ver o mundo. eu mudei a tua. agora temos a nossa forma de ver e viver o mundo. tentamos de dia para dia aperfeiçoa-la porque nada fica perfeito em tao pouco tempo , sim pouco. temos uma vida juntos pela frente. tempo não nos vai faltar, sonhos também não. sonhar é o que nos alimenta e o desejo concretizavel de uma vida perfeita. as tuas influencias entraram em mim directamente , como se injectadas no sangue. ja nao ouço o mesmo. ja nao escrevo o mesmo. ja nao leio o mesmo. ja nao penso o mesmo. penso so um bocadinho vá. sou feliz assim , a teu lado. contigo e so contigo. onde parte de mim ja esta em ti e parte de ti ja esta em mim. sonho um mundo meu e teu , com a areia como chao , um mar como fronteira .. vamos conquistar os céus juntos minha querida :D amo-te
L.

Fio de Vida ^^

Fios de vida , deparámo-nos com muitos ao longo dela .. Uns mais resistentes que outros e nem todos com a mesma eficiência .. Hoje estive preso a um , prendi-me com todas as forças que tinha. Recuso-me a deixar este mundo sem ter feito as coisas que me comprometi a fazer :b Hoje apercebi-me que não somos ninguém se estivermos sozinhos .. Não temos quem nos levante quando cairmos , não temos quem nos apoie quando precisamos. Quero ir à Lua , aliás tenho de ir à Lua ^^ Comprometi-me a fazê-lo com alguém ... A Lua que aquece as nossas noites , que nos faz suspirar e nos mantém vivos. A Lua é um fio de uma vida então , une pessoas e une momentos. Hoje o meu fio de vida permitiu-me ver que não sou ninguém sozinho , preciso da ajuda e da experiência de quem ja utilizou aquele fio. Há fios traiçoeiros , que nos enganam e nos fazem cair de uma altura demasiado grande. Mas basta uma mão estendida para nos erguer .. Já não tenho medo de cair , sei que posso contar com ela , com a família e com os amigos. Nunca estive sozinho, tenho-te a ti damn girl .. Tal como tu me tens a mim , também não tens de recear nada ^^ Vamos caminhar juntos , lado a lado , presos por um fio , o fio das nossas vidas ... =) LY


L.

Resposta

Um dia havia de responder e hoje respondi. O que quero de ti , perguntaste. De ti já quis tudo .. Toda a plenitude do teu ser , toda a amargura do teu rosto queimado pelo sol e pelo tempo . Mas hoje , já não tens nada que me provoque emoção , interesse. Estou velho e a morrer. sou uma pessoa que ainda não viveu tudo mas que não tem muito para viver. Espero e aguardo o dia em que me tirarão deste local penoso onde não ha poente e muito menos nascente . O sol aqui é alto , uma enorme bola de fogo que impede qualquer forma de vida de se aproximar , de crescer .. apenas o fresco musgo cresce na reduzida sombra que encontra. Estou cansado do exílio , quero voltar para os meus. Tira-me desta Prisão .. Já não ouço o Relógio , Já não ouço o Mar . Só ouço a vida que me espera numa nostalgia que sabe cantar ..


''José Miguel''

16 abril 2009

damn

damn this , damn that ^^ just damn , forever .. You and me babe <3 LY


achei justo ser hoje , visto que isto anda um pouco parado. apetece-me falar sobre o blog :b o dito blog que é meu e da filipa. mas que ultimamente tem ganho pó. sim , assumo culpa xD eu em conjunto com a filipa decidimos criar 'isto' pela simples razão de .... não tinhamos razão -.- criámos somente. a escolha de cores não é complicada , tal como no anuncio da frize , se quiséssemos chamar a atençao punhamos néons ou assim mas aqui o que importa é o que está escrito e o que se pode tirar de lá. se é que se tira alguma coisa. (sim , sou homem com coragem para falar do anuncio da frize num texto 'foleiro' e 'sentimental') sendo assim , a escolha é facil , tudo preto e branco , não adianta estar cá com conices ... a música também é algo simples e prático. eu gosto e é agradável mas esta vai-se rodando para não cansar --' o titulo quase que faz o blog e quase que faz o que eu pelo menos escrevo , damn significa o que cada um quer ou o que cada um não quer ouvir mas depende do que cada um sente. para mim damn significa um nome proprio , a tal que nao tem nome mas gostava (e sei que ainda gosta) de mim .. foi ela que me deu um sentido a esta palavra , não foi ela que ma ensinou mas foi ela que a fez crescer e tornar-se numa senhora palavra . damn for life ^^ e ponto. let's damn !



PS: para os mais distraídos, encontra-se um erro de sintaxe na expressão 'let's damn' , visto damn nao ser uma forma verbal e encontrar-se como tal. este blog não se responsabiliza por possíveis danos na mente dos mais jovens e nao incentiva de forma alguma à existência de erros gramaticais quer na lingua inglesa quer noutra qualquer. É então uma mensagem capaz de ferir a susceptibilidade de miúdos e graúdos e sugere-se acompanhamento na visualização de um ou mais adultos.
No entanto 'let's damn !' é e será somente uma forma de valorização do título do blog =D

Strangers in the Night.

abril , abril , abril . Hoje é , dizem , dia 16 mas para mim é so abril. e com letra minúscula, hoje é tudo com letra minúscula. amanha também é abril e depois abril será. não gosto de abril , irrita-me e cansa-me. faz-me pensar no amanhã e no ontem e no que não é e devia ser. no que foi e não é . no que não tenho e devia ter. no que tenho e preferia não ter. strangers in the night não tem nada a ver mas sei que o titulo é chamativo. foi o meu pior texto mas antes este que outros que até são bonitos e andam aí algures por baixo. hoje alguem na aula disse 'ambos eles' , eu ri-me , foi engraçado e pronto. fui .. para os mais curiosos , para ti filipa , sim , estou bem mas não me apetece. estou desmotivado e tenho esse direito ou não ? sou um fixe na mesma ahahaha

05 abril 2009

amores crucificados

Simplesmente porque estou aqui aprisionada, como uma flor de estufa, vou escrever. Não vou reler, não vou sequer pensar. Porque só hoje senti a falta de uma mão na minha mão. Porque a luz fechou-se, fechou-me, fechou-nos. Não há asas, e eu, que nunca precisei de asas para voar... A janela esta fechada, esta tudo escuro a minha volta. A noite invade o meu coração, como todas as noites. Vem de mansinho, entra e fica. Apetece-me a melancolia dos teus braços e o paladar apimentado da tua pele contra as minhas lágrimas grossas.
Filipa

04 abril 2009

Morte dos Meus


Morte dos Meus? Gostava mais se fosse morte do meu, acho que lhe daria um rumo diferente. Mas vou aceitar assim, divagar assim, escrever assim, mata-los assim.
As vezes tenho medo que a minha vida seja eterna, que veja mesmo todos os meus a morrer e aí acho que nao vou ter vontade de viver.
Vou deixar-me levar pelas palavras agora, elas que tomem conta deste teclado, que se façam minhas e eu delas. Primeira palavra, errado. Hoje tudo me parece errado, tudo me parece confuso e fora do lugar. O meu quarto está arrumado, a cama está feita, o Sol entra pela janela como todos os dias... Mas falta qualquer coisa para completar este ciclo perfeito que é o meu quarto, a minha vida. Porque a vida é mesmo muito perfeita, acontece tudo e nada, sofre mutações que recorrem a meios menos perfeitos, mas ha tanta coisa que acontece só por acontecer, que no final leva tudo ao mesmo, a nós.
Segunda palavra? Solidão. Solidão porque hoje não há ninguém capaz da tal companhia, perfeita como a vida. Acho que me sinto sozinha ha demasiado tempo, ha demasiado espaço vazio aqui onde estou. As paredes são brancas, simples, bonitas, perfeitas como a vida. A terceira palavra podia simplesmente ser vazio, mas não quero que exista terceira palavra. Porque iria implicar uma quarta, e eu nao quero ter de escrever a quarta. Magoa-me esta quarta palavra, mas a culpa não é dela..
Morte dos meus implica estas duas palavras, é errado e provoca solidão. Tambem implica memórias, papéis, retratos e lagrimas... Morte dos meus, lembra-me um piano tocado por umas mãos suaves, perfeitas como a vida. Um alguem robusto, perspicaz, que sente a quarta palavra no piano, que o toca como se este fosse uma mulher. Uma mulher perdida, inocente, magoada e ressentida, tocada por outras mãos que nao as dele.
A quarta palavra perguntas agora... Amor, o amor que flui nas minhas veias. Não sou um pianista, nem tão pouco estou morta. Sou apenas eu, uma mulher perdida, inocente, magoada e ressentida, um dia tocada pelas mãos frias de um Deus.
Filipa Henriques
(o título é meu , bom trabalho Filipa ........ L.)

02 abril 2009

Cor De Laranja



Sei que a Filipa vê assim o amor : laranja , simples e quadrado. Ela tem um problema , cria demasiados problemas. A vida existe e é um dom , este sim , simples e quadrado. Tens de aprender a ser feliz à tua maneira , como este laranja ^^ Tem um ar tão feliz e apaixonado. O Laranja Perfeito é a união de um vermelho perfeito e de um amarelo perfeito :D

L.


O amor para mim? É dificil, preferia não saber. Gostava de ter o amor como incognita, as vezes acho que se nunca o tivesse conhecido nao passava por coisas como a que tenho vindo a passar. O amor é unico, leva-nos a ver coisas que nunca pensamos ver. E depois, quando termina, é como se mais nada fizesse sentido. Não gosto de falar de amor, ele conspira contra mim. Ha varios sentimentos, parecidos com o amor. E estes mesmos, por vezes sofrem a mutação do amor, mas so em casos muito raros. Não me apetece mesmo escrever isto, nem sobre isto. Um dia acabo. Fii

31 março 2009

Canja de Galinha e Cores

Vou começar agora. Bem, hoje é terça feira e não comi canja de galinha, nem sequer vi muita cor. Talvez por isso me apeteça escrever sobre isto, deve ser a falta de uma canja quentinha e de uma laranja puro, talvez. Estou a sentir que a minha escrita esta descoordenada, devem ser as minhas hormonas que coordenadas não estão. Apetece-me saltar do sofá, pegar nas chaves e correr para o luar. Mesmo assim como estou, com as minhas calças de ganga e os meus chinelos na mão. Quero voar daqui, sentir-me uma princesa no meio de uma estrada sem fim. As vezes acho que é pedir demais, mas sou uma insatisfeita. Talvez seja por ter demasiado, ou por ver que ha muitos outrens que tem mais do que eu, são mais felizes do que eu sou. Ok Luis, desculpa mas estou desconcentrada com o meu irmao aqui ao meu lado a jogar PES. Isto de ser adolescente tem mesmo que se lhe diga. As vezes acho que quando for adulta não vou ter assunto para escrever (essa é uma das razões para querer ser jornalista). O que é estupido é que não vou poder dizer que sou uma adolescente, que acho que é a coisa mais magica de todos os meus pseudo artigos. Acho que se a minha professora de Português do nono ano visse isto tinha um piripaque por se aperceber que eu estou mesmo má escritora. A parte boa é que ainda me considero escritora, mesmo que seja má. Vou arrumar o quarto, a minha mãe deve estar com a TPM.

Filipa Henriques (:

as gavetas do teu quarto +.+

''Tenho a palavra escrita a tinta negra na minha pele
Menina dos meus olhos, doce como o mel
Palavra puxa palavra põe-me disponível para amar
Tudo aquilo que me seja sensível
E não são poucos aqueles que eu quero sem sequer os poder ver
Foi tanto o que me deram para nunca mais esquecer
Palavra de Honra, guardo a palavra no meu bolso
Na parede, no conforto de uma cama de rede
Palavra de Honra''


A melancolia de umas palavras que não foram ditas por mim mas foram valorizadas agora por mim, sentado numa cadeira a olhar à volta e a tentar desenhar as tuas gavetas ^^ O que são gavetas ? - pergunto eu. Agora sei que gavetas são sítios onde guardas a tua alma, onde de uma certa maneira guardas parte da tua vida. Mostram um mundo que é só teu onde ninguém ousa mexer. É o teu refúgio. Já arrumaste o teu cantinho ? As tuas gavetas dizem quem tu és :b Gostaste de falar de gavetas ?


Acto ou Efeito de Seduzir ,

29 março 2009

Na Intimidade +.+




O céu já está laranja. Foi o meu coração que o pintou desta vez. O meu ou o dela, nem sei ^^ Está na hora de voltar ao ponto de partida. Apetece-me repetir tudo outra vez.. Mas isso, deixo ao critério dela. O regresso é difícil pois sei que se aproxima o momento em que me despeço. No entanto esta última caminhada representa tudo o que foi este dia. Estamos os dois calados , o único som que se ouve é o da rebeldia das ondas e das gaivotas que ajudam a dar cor ao nosso palco. Seguro a mão dela com todo o cuidado, como se fosse a coisa mais valiosa do mundo e é, para mim, neste momento, é ^^ . Ouso olhá-la e ver como caminha , como calca a areia e deixa a sua marca. Estou com aquele sorriso.. O céu é finalmente nosso e a areia também ^^ O nosso silêncio sela segredos, segredos meus e teus, segredos nossos. Olho-a uma última vez antes de a ver partir ao longe ... Largo a mão dela lentamente e abraço-a. Devem ter sido uns valentes minutos mas foram muito especiais. Agora estou sentado a olhar po horizonte, a vê-la ficar cada vez mais pequenina .. Guardarei estes momentos para sempre , obrigado ... <3


Luís Miguel Melo

O tempo ^^

-Estou repleta de pensamentos.

-Estamos, melhor dizendo. A solidão assusta-me. Mas também não é a multidão que desejo ..

-Eu quero um estranho. Quero uma mão fria que me acaricie o sorriso. Quero alguém só por querer.

-Esse estranho alguém quer-me tanto como eu a ele.. sinto-o e nunca deixo de sentir. No entanto sinto essa pessoa distante. Uma distância incapaz de aquecer meu peito.

-Não gosto de distância, separa-me de ti ..

-Em segundos , a imagem de ti ao longe desaparece e surge uma imagem mais próxima. Um aproximar cortante , rasgante até. Um sentir próximo do teu respirar, um encruzilhar do meu e do teu profundo ver ..

-Aposto que não sentes o meu respirar, o bater dos nossos corações ofusca. Talvez pela demasiado romântica, mas eu quero uma vida numa cabana. Sou fraca como um livro. Podes ler-me o índice ?Perdi-me no tempo ..

-Cada página minha aparece velha, rasgada, oxigenada pelo tempo. Mas e um velha bom , e um velha de quem já viveu muito e sabe o que quer. Agora, quero ser lido por ti, ser esfolheado por ti e sentir que gostas tanto de me ler quanto eu a ti. O relógio marca o tempo, faz o barulho segundo a segundo. Sim , ‘o’ barulho. Parece que está sincronizado comigo.

-Ou comigo. Estamos numa peça de teatro. Não há protagonista , somos o público um do outro. Que queres de mim ?


"Inês Jorge & José Miguel"

and I let my shadows fall.

Quero ser um aviador, ou um polícia. Não tenho motivos, só quero. Quero muito, tanto que não consigo explicar o quanto quero. Não quero ser uma daquelas pessoas que não tem pessoas para contar mentiras sobre outras pessoas. Mas também não quero ser uma pessoa que conta mentiras de pessoas a outras pessoas, que contam a pessoas ainda mais estupidas, e de tao estupidas que sao, perguntam à pessoa em causa se é verdade. É tudo uma questão de pessoas.
Não gosto de esplanadas, e é nas esplanadas que os olhares se trocam e se apaixonam. Disse uma grande baboseira agora, certo? As pessoas não se apaixonam nas esplanadas (-.-). Pelo menos não as pessoas como eu, que não gostam de esplanadas. Se algum dia me apaixonar numa esplanada, prometo que vou apaixonar-me por esplanadas também. Até as esplanadas, questionam pessoas e mais pessoas e mais pessoas. O que é uma esplanada sem pessoas? Um monte de mesas e cadeiras. E se as pessoas fossem invisiveis? E se eu fosse invisivel, e se tu fosses invisivel? Gostavas de mim? Gostava de ti? O Senhor Hernani gosta de esplanadas, e de pessoas. É invisivel, gosto dele e ele de mim.

Senhor Hernani & Filipa Henriques

Asas do Pensamento , 29 de Março de 2009

Estou a escrever isto , não sei bem porqu^ nem para quem mas quero. Quero , gosto e apetece-me. Sinto-me bem. Hoje é Domingo e estou a pensar. A sonhar talvez ^^

Apetece-me olhar o céu , vê-lo de outra cor .. Esperar que anoiteça e ver as estrelas aparecerem , uma a uma , bem devagar .. Estar deitado e atirar areia a quem ta ao meu lado. Não está muita gente ao meu lado. É uma praia vazia, dizem, mas eu digo que não. É a mais preenchida do mundo , tem tudo o que deve ter. A boa companhia , a boa areia e o profundo oceano :b Levantei-me enquanto atirava areia para o ar na esperança que ele apanhasse. Entretanto ela , a companhia , atira-se a mim em jeito de brincadeira. Empurra-me e foge como que a pedir que fosse atras dela. E acabo agora aqui , vou atras da rapariga ^^ quero abraçá-la e rebolar com ela na areia .. O nome dela ? Ela não tem nome mas gosta de mim <3


Luís Miguel Melo

?Figuras de Estilo.

Ok, vou começar este artigo como se fosse um artigo a sério. Figuras de estilo, na sociedade de hoje pode ter muitos significados. Deparamo-nos muitas vezes com EMO's ou Góticos ou outra coisa qualquer, que são considerados de certa forma, figuras de estilo. São adolescentes é certo, e os adolescentes têm sempre necessidade de se sentirem diferentes e superiores aos outros, mas com limites. Tenho quinze anos, é uma certeza. Porém, acho que as ditas figuras de estilo são uma fantochada. Porquê guiar-me por uma coisa que já está definida, já é concreta e compreendida (ou não)? Isto confunde-me, mas acho que todas estas hierarquias têm como eu, crises existenciais. Na minha opinião, na mais critica das minhas opiniões os mais queridinhos são os Indies, pela sua intelectualidade. Sinto-me mal agora, pareço preconceituosa.
Regra númeiro 1 para ser uma jornalista de sucesso: não posso em qualquer circunstância ser preconceituosa, nem que se trate do Papa. (eu não escrevi isto)
Está terminado o artigo, o titulo é do Luís.
(Death Cab for Cutie-i will follow you into the dark)


Filipa Henriques

o antes, o agora e o depois .

Bem, hoje estou num dia luminoso. Não tenho muitas ideias, mas apetece-me passar a tarde toda a escrever aqui. Luis Luis Luis Luis Luis Luis Luis Luis Luis Luis Luis, parecemos duas crianças que nunca se viram com um Blog. Mas isto é suposto ser um Blog de todos, por isso vou tentar falar de alguma coisa que me tenha chamado a atenção hoje. O dia ainda foi curto, o que condiciona a descrição de um alguém.. E acho que enquanto estive na rua estive com demasiado sono. Mas acho que hoje reparei numa velhinha, muito pequenina com um sorriso muito bonito. Agarrou o meu braço com força, e falou de coisas que não me despertaram o minimo de interesse. Mas gostei tanto de a ouvir falar, não sabe muito da vida, mas sabe tanto de mim. Aposto que se lhe falasse de ti Luis, nunca mais se calava com o teu nome e ia sempre perguntar por ti quando me visse. E agora questiono-me, a velhinha serei eu? Talvez um dia seja uma velhinha assim, e tu também vais ser um velhinho (não pequenino) mas um velhinho.
A velhinha é a minha avó, que está agora sentada na mesa da cozinha a comer bolo de chocolate. Também queres bolo de chocolate Luís?

Filipa Henriques

Espelho ^^


Sei que tomei decisões contra a razão. A famosa razão que só existe para condicionar as nossas atitudes. Sei que nunca devia ter-te abandonado F* .. Sim , quero mesmo pôr F* , Filipa =) .. O meu nome é Luís e estou a tornar o blog chato. Não te quis abandonar , quero ter-te junto a mim para não ter de recorrer a meios electrónicos para falar contigo. É muito esquisito pensar que já não te vejo há 3 meses .. Sinto a falta de me cruzar contigo e olhar pra ti. Olho para a tua foto e vejo um reflexo nem eu sei bem de q^ .. mas é um reflexo .. Um reflexo de nada talvez , mas um nada importante. Adorava ter sido eu a tirar essa foto ^^ Era sinal que estava frente a ti e que podia aproveitar o tempo que tenho contigo a tirar fotografias. Este do lado esquerdo sou eu, um deficiente que anda perdido na cidade mas que gosta da cidade , do movimento e das cores. Os postes também são bonitos aqui e eu sou o espelho da cidade. Sei que gostas por isso convido-te. Vem ter comigo F* :b ... Rapariga , gosto de ti simplesmente porque gosto <3


l de melhor amigo :')

É uma história, certo? Podia ser a tua, ou a de outra pessoa qualquer. Mas é nossa, só nossa. Por alguma razão as linhas das nossas vidas estão cruzadas, e vão ficar assim para sempre. Não me apetece contar a nossa historia Luis, desculpa. Talvez daqui a algum tempo o faça.
Este Blog, é uma junção das nossas vidas agora separadas no espaço e reencontradas no tempo. Foste durante muito tempo, um nada na minha vida. É estranho pensar dessa forma, mas também não quero que isto se torne num Blog daqueles todos feios a contar o nosso dia a dia. Tenho saudades tuas porra (-.-) e estou mesmo sem inspiração para escrever. O que considero normal a estas horas, e não é mesmo a melhor altura para escrever num Blog. Talvez por isso esteja a escrever agora, só por ser nosso. Quero escrever um episodio engraçado da nossa historia, mas so me lembro das aulas de Area do Projecto.Desculpa Luis! Mas lembro-me bem de quando tirei a fotografia com o pai natal no braga parque, e de quando nos chateamos e disses-te que ias dizer ao outro que eu gostava dele. Nao quero pensar no nosso passado, so no nosso futuro. Quero que sejas meu vizinho, e que me venhas pedir um kg de arroz de quando em vez. E quero que fiques muitas muitas muitas vezes para jantar.
Não tenho forma de acabar este texto... Gosto muito de ti, só <3