10 maio 2009

Eu sou o Mundo livre, resgatado da nostalgia da vida monotona que levo :?

(...)
- A minha vida? - perguntou ele, sem medo nem ansia pela resposta - a minha vida, ora essa, eu huum, não tenho vida. A minha vida eras tu, desde que tu morres-te que a minha vida morreu contigo. É assim, desde que me lembro, desde que me esqueci do antes de ti.

Ele sentiu que ela ainda o amava. Ela sentiu o toque dos dedos timidos dele, sentiu a vida a fluir de novo, ele estava ali. Mas ela não, estava bem longe dali. Estava onde sempre esteve, onde sempre quis estar. Mas onde? O calor e a nostalgia, a luz entrou e assistiu à mais bela das artes que aqueles seres sem natureza sabem fazer. A noite prosseguiu, eles também, juntos, apenas naquela noite. A vida continuava, agora que a tinha de volta...
Chegou o amanhecer, o adeus, e um monte de portas para abrir. Saltou do quarto, imunda de amor e de vida, e correu pelas ruas da cidade, decidida a encontar um novo sentido para dar à sua vida.
fifinhas

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