Fii
26 maio 2009
running away,
Uma frase. Um momento. Dois corações. Amar-te foi a minha regra, a minha norma, o meu hábito. E uma rotina jamais poderá ser um amor, um sentimento forte e fortificado. Um preceito, uma muralha. A minha muralha, o meu pilar eras tu. Mas o amor perdeu-se e quebrou todas as barreiras, todas as minhas genicas. E é teu o meu coração, junto com a minha vida que segue por ti, pelo nós que se destruiu. E divulga-se que vendes corações, cegas os meus passos e escureces os meus olhos. E resta-me ausentar-me daqui, fugir para sempre para o sítio onde tudo é genuino.
O Mundo é um Pudim :D
Envolve doçura, amenidade, prazer. Compreende dentro de si, todas as alegrias e tristezas mundanas, todos os olhares extraviados, dispersos dentro do prazer doce e consumado pela vida. A vida de duas borboletas voadoras, que percorrem o céu e a terra, a bater as suas asas pequeninas e delicadas, ténues como a chuva. E as borboletas voam, mesmo sem asas, os sonhos e a fantasia levam-nas a pequenos pedaços de tempos de felicidade. E o pudim da vida, vai-se aperfeiçoando com o tempo, os dias e as historias que ficam guardadas no passado. E não há pudim nem receita para uma vida voadora como a das duas borboletas.
é para o socio chulo xD
Fiii
é para o socio chulo xD
Fiii
22 maio 2009
passado , presente e futuro
passado, pedaços perdidos em espaços pertencentes a mim. pedaços meus perdidos em espaços pertencentes a ela. pedaços espelhados e perdidos pelo tempo, procurados pelos guardiões do nosso templo. principio dos principios é viver-te como vida.
pedaços de um templo nosso perdidos em suspiros de quem nunca te perderá. pedra por pedra vamo-nos de novo pôr de pé
presente , partes de um principio , com meio e sem fim. partes de um todo por partir. um todo especial com todo o seu esplendor horizontal. partes protegidas por ti e pelo passado que construimos. Pelo qual nao te deixo partir. Para ti tenho predicados de uma vida partilhada contigo.
futuro , partes e pedaços protegidos por um passado e presente promissores , que não devemos deixar partir porque és especial protectora.
pedaços de um templo nosso perdidos em suspiros de quem nunca te perderá. pedra por pedra vamo-nos de novo pôr de pé
presente , partes de um principio , com meio e sem fim. partes de um todo por partir. um todo especial com todo o seu esplendor horizontal. partes protegidas por ti e pelo passado que construimos. Pelo qual nao te deixo partir. Para ti tenho predicados de uma vida partilhada contigo.
futuro , partes e pedaços protegidos por um passado e presente promissores , que não devemos deixar partir porque és especial protectora.
21 maio 2009
pecado.
mortes incovenientes. actos efectivos da amargura. prazeres desmedidos subordinados ao pensamento. referencias ao tempo e ao espaço. traços psicologicos de um pecador. relatorios de quem nao está a salvo. permeabilidade à noite e ao escuro que ela transporta. sentir o calafrio.
respirar e controlar. discursar indirectamente com olhos vazios. as mãos aflitas gritam. o pecado está perto e não desaparece. busca-me e segue-me. tenta-me. e eu não resisto. vivemos todos para ele , honra e dignidade queimam-nos de culpa. ardem-nos de erros e sobrevivemos so para contar a historia do arrependimento sofredor.
diario de um veterano torturador de guerra.
respirar e controlar. discursar indirectamente com olhos vazios. as mãos aflitas gritam. o pecado está perto e não desaparece. busca-me e segue-me. tenta-me. e eu não resisto. vivemos todos para ele , honra e dignidade queimam-nos de culpa. ardem-nos de erros e sobrevivemos so para contar a historia do arrependimento sofredor.
diario de um veterano torturador de guerra.
presença.
Um porte composto, analisado. Uma vida aglutinada a uma escuridão contínua. Uma mente complexa, a emaranhar sonhos e ilusões. Uma cidade sumida, uma cor dissipada e uma mão sem alento, na procura demandada de uma presença ausentada. E porquê? Qual é afinal a causa desta opressão, desta angustia, deste reflexo inconsciente de amor?
fii
inocência.
Só e com a face infeliz, movia-se de um modo inseguro e hesitante. Era uma menina, tinha completa consciência disso. Possivelmente, era isso que a diferençava de todas as outras meninas, a sua pequena e aguçada inocência, ajustada a um nada de madurez que o tempo consumou. O Céu permanecia azul. Ali sentada no banco do jardim do parque onde todas as outras meninas brincavam, ela acreditava que alguém iria chegar, alguma pessoa em quem podesse confiar os seus medos e receios de menina, uma espada que fecha-se com um só corte todos os monstros do seu armário. E a espera da menina continuava. Ficou ali durante um tempo intenso, mas a perda de tempo leva-nos a ganhar mais tempo. E um dia viu-o, o protector do seu Sol. Corria depressa, com medo e paixão mediante o declive da sua sombra. Fitou-lhe o olhar, e ao ve-lo cada vez mais proximo e proximo, sentiu uma onda de desassossego na contracção dos seus musculos. Ele sentou-se. Ela sentiu-se bem. Os anos tinham passado, já não era uma menina, e estava apta para amar. Luis <3 align="right">Filipa Henriques
paciência.
Abona-me dela, por favor. Tolerância dentro de uma vida sem destino, renúncia aos raios de nada emitidos pela Lua nos dias frios. Um agregado de sentimentos, suspeitas, afectos, simples pernas a caminhar em conjunto, amestrando a calçada, moldando corações e ruas perdidas e solitárias. Mas para todos estes mecanismos se completarem, e trabalharem de forma serena e com um nada de disciplina, é preciso que ela exista. Uma imensa e grandiosa perseverança, fixa no verniz das minhas unhas, desbotado e com mil e uma historias para contar. Historias sobre o Mundo, comportamentos e metamorfoses que não se dão sem ela, também eles precisam dela. Coragem! O sonho não comanda a vida, a paciência comanda o sonho, e o sonho dá asas a paciência, para que ela possa também descansar, nos dias gélidos, em que a Lua emite raios de nada, raios de tudo, raios de paciência.
Fiii (:
20 maio 2009
ausência.
Falta-me o ar, falta-me o mar, o teu olhar e todos os ares que por aí vagueiam perdidos. Um sinonimo para ti, eu. Completas-me na porção mais ímpia do meu ser. Detenho-te em mim, dentro de mim, entre a ausência e o retiro dos meus pensamentos. Apoio-me no declínio do afecto que sinto pelo teu coração, na ausência dos medos e no interior dos segredos que agasalho dentro de mim. Uma entidade desconhecida fixa por filamentos de luar à rua mais remota e isolada da gente. E é isto, uma ausência de vida, de luar e de ti.
Filipa Antunes :')
19 maio 2009
indulgência humana
Frases feitas. Frases feitas por mim. Frases feitas por mim, gastas por outros. Não será a alma capaz de uma frase? Uma pequena fusão de meia duzia de palavras que nunca seria capaz de proferir. Corto a conversa antes de ela começar com esta atitude egocentrica. A atitude de quem quer o que nao pode ter mas assume-o sem rodeios. Mas a posse destrói a fantasia de todos os pensamentos, de todos os corpos. Assume a vida sem rodeios, mas e depois? Não será a vida demasiado vaga para ser do dominio de alguém? O conceito de vida leva-nos ao conceito de morte. E aqui vê-se qual o toque destas palavras. Palavras feitas para mim e para quem pensa como eu. Ou finge que pensa porque o que está na moda é repetir qualquer coisa que fulano disse e achar-se pensador. Falta dignidade nas ruas. Humildade nas pessoas. É escassa a submissão, a modéstia daqueles que se reconhecem dignos dos raios de Sol. A vida não é mais que uma sombra, uma simples e delgada silhueta feminina. Porque a vida é mesmo assim, uma mulher, delicada, débil e irracional. Irracional até à vastidao horizontal que nunca acaba. Porque a ignorancia faz-se , cria-se e nasce todas as manhãs, num lugar longe coberto de fim do mundo.
riscando
adoro essas coisas brancas entre os escuros cabelos. adoro esses escuros cabelos atrapalhados e combinados com esses bonitos olhos castanhos. adoro esses bonitos olhos castanhos com a simplicidade e pureza da tua pele. adoro essa simplicidade da tua pele contrastada com a tua cor. adoro essa tua cor.
18 maio 2009
palavra
Agora sou só eu e ela. É minha, não sou capaz de a dividir com ninguém. Está presente no meio de todas as minhas ausências. A janela desbota-se, deixa que o vento invada e me abrace a alma. As minhas pernas esgotadas e pesarosas, não obedecem às minhas ordens. Preciso de correr, correr para ti, para te ter aqui. O meu coração persegue-te, a minha vida é incondicionalmente tua. Tenho receio de acordar, no cosmos dos meus sonhos sinto-te a meu lado, sinto o bater do teu coração, melodia inigualável que nenhum acorde jamais completará. A palavra que me acompanha, não vou escrever. Somos um, é minha, não sou capaz de a partilhar, vai ser sempre minha, à margem deste amor, a minha palavra.
Joaninha*
pain
Preciso de ti.
De nós.
Preciso do teu olhar, do teu sorriso, do teu toque.
Da simplicidade da tua alma.
Da energia do teu coração no meu.
Preciso de ti, só de ti.
Preciso que me voltes a fazer sentir uma princesa.
Preciso que tornes os meus dias bonitos, preciso que me faças ver o céu de outra cor.
Preciso do teu precioso coração.
Preciso do passado.
Hoje.
Hoje preciso de tudo e de nada.
Preciso de ti, preciso do nada.
De nós.
Preciso do teu olhar, do teu sorriso, do teu toque.
Da simplicidade da tua alma.
Da energia do teu coração no meu.
Preciso de ti, só de ti.
Preciso que me voltes a fazer sentir uma princesa.
Preciso que tornes os meus dias bonitos, preciso que me faças ver o céu de outra cor.
Preciso do teu precioso coração.
Preciso do passado.
Hoje.
Hoje preciso de tudo e de nada.
Preciso de ti, preciso do nada.
F
17 maio 2009
buéda nice x')
Encontrei uma cadeira. Sentei-me. Estava também eu perdida, no meio de todas aquelas almas fechadas, prontas a voar. Ocupas-te o meu pensamento ali, senti vontade de te sentir, vontade de ti. Da tua respiração, do bater do teu coração. A minha circulação ofusca todas estas almas, todas as vontades, todo o mundo. E eu quero tudo de volta. Quero levar-te daqui comigo para sempre. Sempre.
something*
"E lá estava eu a vaguear, como sempre fazia. Uma vez mais as duas crianças brincavam alegremente sob o olhar atento da mãe, o velho alimentava os pássaros, e tu mantinhas-te debaixo daquela árvore a ler. Sentei-me, não muito longe de ti, naquele mesmo sítio de sempre, onde eu ficava a observar as vidas que ao meu redor se desenrolavam. Era sempre igual, mas eu já não me importava, já fazia parte de mim.Normalmente eu era capaz de ali ficar horas sentada naquele mesmo sítio, mas naquele dia foi diferente. Olhei para ti e fui recebida, pela primeira vez, com o teu olhar penetrante, acolhedor. Corei e desviei o olhar rapidamente quando tu esboçaste um sorriso. Tentei concentrar-me nos meus próprios pensamentos, mas sentia o teu olhar fixo em mim. Corei novamente. É espantosa a capacidade que tens de me fazer corar com um simples olhar. E foi então que apareceste ao meu lado, e na tua voz grave e profunda perguntas-te se te podias sentar ao pé de mim. Tomaste o meu sorriso como um sim, e ainda bem! Nenhuma palavra foi trocada entre nós, para além de um simples “adeus” quando saí. No entanto, a tua presença foi suficiente para me preencher.E foi então que tudo começou. Todos os dias as duas crianças brincavam alegremente sob o olhar atento da mãe, o velho alimentava os pássaros, e tu vinhas sentar-te ao pé de mim."
leveza da manhã
Apaguei.
Vou recomeçar.
Vou recomeçar.
Quero apagar.
Os dedos estão presos.
A ti.
Em mim, os meus dedos.
Os teus dedos, em mim, nos meus dedos.
A tua pele queimada pelo tempo.
O cigarro.
O copo, vazio.
O sofá e o cobertor.
A minha casa nostálgica.
A televisão.
O filme.
O tons cinzentos das nossas vidas.
O vermelho do teu beijo, das minhas unhas, nos meus dedos.
A manhã.
O adeus.
O Fim.
Fii
chuva e vento
Na escada amassada pelo tempo, submissa às ordens do vento eu tentava encontrar-te no meio da multidão. Desejava que me encontrasses ali. Queria que viesses ter comigo como se já há muito me conhecesses. Queria que fosse assim! Estranho, confuso, completamente desconhecido para nós. Absurdamente estúpido, estúpido à nossa maneira de ver o mundo das coisas e das pessoas. À nossa maneira de sentir o vento e a chuva que começa a cair agora... Queria sentir-te perto de mim, o teu calor perto e perto sem nunca me tocar, mas queria sentir que não sou só no meu mundo, que existe mais alguém para além do que está visível. Alguém que me pode fazer feliz.
Eu gosto da chuva já agora. Sempre que toca no meu corpo, cada gotinha, da maior à mais pequena, evapora em contacto comigo. É esta a ligação que quero construir contigo que moras longe.
Eu gosto de te sentir mesmo não estando aqui comigo. Gosto de saber que permaneces comigo, mesmo sem me conheceres, mesmo com toda esta multidão que nos separa e nos faz ver o impossível.
Porque impossível sou eu e és tu. Porque chove e faz vento e mesmo assim não arredo pé deste sítio. Não quero sair sem te ver chegar a mim.
Não quero ir embora, sem sentir que realmente tu me viste ali, sentado no meio de tudo e do nada, no meio do resto. Quero sentir que não sou apenas um ponto insignificante, quero sentir-me especial por teres reparado em mim.Vejo ou imagino os dois pontos negros brilhantes a observarem-me. Já não sei o que é real. A realidade distante que vivemos ou esta realidade irreal em que vivo.
Eu gosto da chuva já agora. Sempre que toca no meu corpo, cada gotinha, da maior à mais pequena, evapora em contacto comigo. É esta a ligação que quero construir contigo que moras longe.
Eu gosto de te sentir mesmo não estando aqui comigo. Gosto de saber que permaneces comigo, mesmo sem me conheceres, mesmo com toda esta multidão que nos separa e nos faz ver o impossível.
Porque impossível sou eu e és tu. Porque chove e faz vento e mesmo assim não arredo pé deste sítio. Não quero sair sem te ver chegar a mim.
Não quero ir embora, sem sentir que realmente tu me viste ali, sentado no meio de tudo e do nada, no meio do resto. Quero sentir que não sou apenas um ponto insignificante, quero sentir-me especial por teres reparado em mim.Vejo ou imagino os dois pontos negros brilhantes a observarem-me. Já não sei o que é real. A realidade distante que vivemos ou esta realidade irreal em que vivo.
Srª Esquisita e Sr. Vaidoso
14 maio 2009
o peso da calçada
o fruto caido num pedaço de chão está roxo , perdeu a sua natureza. sentiu o peso da vida contraí-lo até o asfixiar. e um pouco o que todos sentimos hoje , uma contracçao do sentido da palavra viver. porque esta ja nao significa o mesmo ... tal como o fruto que perdeu a cor , esta perdeu sentido. ja nao ha ninguem com prazer em respirar , a vida só é vivida depois de experimentada a morte. ja ninguem olha para uma estrada e pensa que alguem teve o trabalho de a fazer. ja ninguem olha para uma igreja e pensa que demorou anos a construir. ja ninguem sente o que é verdadeiramente viver .. ninguem faz o que é preciso. ninguem tem a coragem ou os argumentos necessarios para fazê-lo. toda a gente quer mas ninguem o faz. toda a gente contesta nao sabe bem o q^ , sem ser capaz de fazer melhor. ninguem sente o verdadeiro peso da responsabilidade do que é viver , logo tambem nao o faz com verdadeiro prazer. o prazer de calcar cada pedra da calçada da rua e distinguir , ver o que cada uma tem e o que lhes falta. ver cada traço de qualquer coisa , ver os conceito que aquilo define e responde .. a vida nao seria injustiçada se nos fosse anunciada a morte , iriamos olhar tudo de maneira diferente , cada momento era perfeitamente desenhado , calculado e sentido. mesmo que fosse o simples gesto de observar um fruto a cair e a morrer roxo no chao. um individuo nunca se sente tao feliz como nessa altura .. a morte muda cada um de nos. passamos a chamar ao que está para trás memórias e a melancolia nas palavras aumenta a cada dia , parecemos mais sabedores da vida e tudo. no fundo estamos iguais ao dia anterior em que nao sabíamos nada de nada .. porque a vida nao se sabe , aprende-se a viver somente
12 maio 2009
primaveras de outono.
Procurei a tua mão no meu bolso. Fui bem fundo, até sentir os dedos cortados pelas costuras, até sentir a minha pele, nos meus dedos. Mas a tua mão não estava, não sentia o teu calor nem a segurança dos teus dedos. Não desisti logo, procurei a tua mão em todos os nossos lugares, em todos os muros que prometes-te pintar, em todas as calçadas que pisamos. E via apenas os meus pés, as minhas mãos, a minha sombra... Sem nunca te encontrar, sem nunca sentir a tua mão de volta. Houve um dia, em que perdi a força. O meu coração não queria mais o teu, e as minhas mãos não queriam mais as tuas. Os meus olhos continuam a olhar-te, e a minha alma continua a desejar a tua... Mas o tempo não volta atrás, e as nossas vidas seguiram em luares diferentes. A minha primavera passou, mas o teu outono permanece... em mim.
Filipa Henriques
(eu prometo que um dia deixo de escrever estas coisas -.-)
11 maio 2009
solta-se um verbo
solta-se um verbo ate queimar. ate arder das cinzas e se erguer. queima-se um verbo como nunca se queima uma outra palavra. o seu fumo impede-nos de ver mais além e espreitar o que está do outro lado porque o fogo , este fogo fascina-nos e só olhamos para ele. estamos obcecados com o verbo , porque o predicado é que manda .. não importa o sujeito e muito menos o complemento directo ou indirecto. escreve-se um pedaço de história do predicado para a frente . nao passaremos todos de predicados mais pequeninos ? ou seremos so um complemento circunstancial de fim ? mas uma coisa sabemos , somos parte de um periodo. um elemento de um todo feito da nossa união e somos nós que valorizamos o predicado. qual é o teu verbo ?
"Quando se ama alguém tem-se sempre tempo para essa pessoa. E se ela não vem ter connosco, nós esperamos. O verbo esperar torna-se tão imperativo como o verbo respirar. A vida transforma-se numa estação de comboios e o vento anuncia-nos a chegada antes o alcance do olhar. O amor na espera ensina-nos a ver o futuro, a desejá-lo, a organizar tudo para que ele seja possível. É mais fácil esperar do que desistir. É mais fácil desejar do que esquecer. É mais fácil sonhar do que perder. E para quem vive a sonhar, é muito mais fácil viver." e assim se soltam verbos ...
I picked you - you picked me
.
arte de ver .arte de olhar .
arte de seduzir .
arte de falar .
arte de ser .
arte de apreciar .
arte de sorrir .
arte de conquistar .arte de ser especial .
arte de aproximar .
arte de vencer .
arte de questionar .
arte de ser teu .
arte de seres minha .
arte do beijo .
arte de sentir .
arte de te ter .
arte de me teres .
arte de possuir .
arte de amar .
Amar-te Artista de Ventos .
arte de artista ,
10 maio 2009
valsa da meia-noite
como um olhar trocado num sitio qualquer da cidade morta de sentimentos. um olhar frio trocado por dois amantes que ainda não se movimentam mecanicamente. porque o que está na moda é o ser mecanico , nu de emoçoes , despido de vida .. mas estes nao vivem neste mundo , vivem para além dele .. o homem esta na casa dos que ja sabem o que é a vida , a mulher tambem mas tem o seu ar jovial e inocente. sedutor e apetecível para quem nunca ousou olhar assim para uma mulher .. caminham durante largos momentos .... perdem-se um no outro e dançam .. dançam ao som da sua musica que os proprios interpretam .. uma musica mental que os faz voar pelo palco onde estão .. encantam-se um ao outro através das mãos , dos olhos , dos gestos ^^ os movimentos suaves de um são como espelhos .. reflectem tudo o que um vê , sente e partilha .. sente-se uma pausa no seu dueto, ouve-se por toda a cidade um som de meia-noite .. uma das doze badaladas soa como se da melhor melodia se tratasse , e outra lhe segue .. é a valsa dos dois amantes , a valsa que os une , a melhor valsa do mundo .. a valsa da meia-noite
cancro vital
''Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo. (...) Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há,estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia. (...) Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?''
Miguel Esteves Cardoso
O amor descontrolado que nos controla. Leva-nos ao cimo de um monte e nos faz olhar e gritar ^^ ouvir o seu eco de força .. Um cancro doentio cuja terapia passa por nao ter terapia. um amor destes não se cura , não se quer curar. quer-se cada vez mais forte , capaz de nos consumir cada vez mais e mais. Um amor impossivel de a gente toda sentir , um amor caloroso que gela musculos e olhares. Mas mesmo assim nos mantém vivos e nos acompanha parasitando todo o corpo ...
Como alguém da roda da vida dizia : '' É urgente o amor.''
Miguel Esteves Cardoso
O amor descontrolado que nos controla. Leva-nos ao cimo de um monte e nos faz olhar e gritar ^^ ouvir o seu eco de força .. Um cancro doentio cuja terapia passa por nao ter terapia. um amor destes não se cura , não se quer curar. quer-se cada vez mais forte , capaz de nos consumir cada vez mais e mais. Um amor impossivel de a gente toda sentir , um amor caloroso que gela musculos e olhares. Mas mesmo assim nos mantém vivos e nos acompanha parasitando todo o corpo ...
Como alguém da roda da vida dizia : '' É urgente o amor.''
Eu sou o Mundo livre, resgatado da nostalgia da vida monotona que levo :?
(...)
- A minha vida? - perguntou ele, sem medo nem ansia pela resposta - a minha vida, ora essa, eu huum, não tenho vida. A minha vida eras tu, desde que tu morres-te que a minha vida morreu contigo. É assim, desde que me lembro, desde que me esqueci do antes de ti.
Ele sentiu que ela ainda o amava. Ela sentiu o toque dos dedos timidos dele, sentiu a vida a fluir de novo, ele estava ali. Mas ela não, estava bem longe dali. Estava onde sempre esteve, onde sempre quis estar. Mas onde? O calor e a nostalgia, a luz entrou e assistiu à mais bela das artes que aqueles seres sem natureza sabem fazer. A noite prosseguiu, eles também, juntos, apenas naquela noite. A vida continuava, agora que a tinha de volta...
Chegou o amanhecer, o adeus, e um monte de portas para abrir. Saltou do quarto, imunda de amor e de vida, e correu pelas ruas da cidade, decidida a encontar um novo sentido para dar à sua vida.
- A minha vida? - perguntou ele, sem medo nem ansia pela resposta - a minha vida, ora essa, eu huum, não tenho vida. A minha vida eras tu, desde que tu morres-te que a minha vida morreu contigo. É assim, desde que me lembro, desde que me esqueci do antes de ti.
Ele sentiu que ela ainda o amava. Ela sentiu o toque dos dedos timidos dele, sentiu a vida a fluir de novo, ele estava ali. Mas ela não, estava bem longe dali. Estava onde sempre esteve, onde sempre quis estar. Mas onde? O calor e a nostalgia, a luz entrou e assistiu à mais bela das artes que aqueles seres sem natureza sabem fazer. A noite prosseguiu, eles também, juntos, apenas naquela noite. A vida continuava, agora que a tinha de volta...
Chegou o amanhecer, o adeus, e um monte de portas para abrir. Saltou do quarto, imunda de amor e de vida, e correu pelas ruas da cidade, decidida a encontar um novo sentido para dar à sua vida.
fifinhas
i choosed to love...
O vento.
A luz.
O vento e a luz congelam-me o sangue.
A dor, o amor, a luz e o vento.
Querer porque sim, porque há vento e luz e escuridão.
O tempo.
Um olhar, a escuridão.
Um momento, no tempo, na escuridão.
Perdido... num olhar inseguro, perdido.
Fogo.
Cinzas que ardem, cinzas de uma vida sem chama.
Gritos, nuvens e a casa.
Está tudo aqui.
achei por bem por uma fotografia diferente, visto que a outra não está muito favorecida. btw, esta sou eu (:
Filipa Henriques
change the colors of the sky
quem fez o céu azul nao tinha mais nada em que pensar. nao estudava nem tao pouco trabalhava. era so alguem que tinha azul a mais para pintar o céu. claro que há azuis mais cinzentos que outros mas se perguntarem a um alguem qual a cor do céu a resposta é unânime. quero pintar o céu , pegar num amigo ou amiga e pintar cm ela um desenho abstracto no céu. pegar e moldar nuvens para enfeitar o nosso céu. pegava num bocado de laranja , de amarelo , violeta e fazia um traço aqui , ali. transformava o céu na cor do meu estado espírito enquanto o coloria. se fosse hoje pintava-o de um amarelo muito esbatido , quase sem cor. mas se fosse ontem talvez fizesse coisas bonitas ^^ todos juntos , uma espécie de céu brilhante e nosso. um egoísmo nosso que nao queremos partilhar. brincar com cores sem ter medo de nos sujar ^^ brincadeiras de todos como antigamente , como se voltássemos todos a ter 7 anos .. despreocupados , quando nao estudavamos e nao trabalhavamos e chegaríamos à conclusao que o céu só tem uma cor: azul , porque foi pintado por uma criança ^^ uma criança que transporta o mundo nas maos [ hoje diriamos que é um bocado arriscado o mundo estar nas maos de um pequeno ] com todo o cuidado , brincando e pintando tudo a seu gosto
09 maio 2009
crescer torna-se complicado quando ninguem ajuda. quando nos sentimos sozinhos e esquecidos num canto. mas um canto pequenino é sempre melhor que um canto grande em que ninguem repara em nos caídos no abismo da sombra. a sombra que nos persegue e nos cobre. sombras de uma vida escura e fria da qual tentamos fugir. viver do passado não faz bem mas nem tanto ao mar nem tanto à terra, afirmo que viver do futuro quase que mata. e viver do presente ? acho que nao. o presente tanto pode ser bom como mau e nao queremos viver de coisas más pois nao ? entao deve-se viver simplesmente , um dia de cada vez e um momento de cada vez. um equilibrio entre os bons moments e os menos bons.
a morte dos meus parece cada vez mais proxima e evidente mas sinto-me incapaz de ter emoçoes. sentir o que devia. não penso em mais nada senao em banalidades e em coisas sem importancia. estou parado no tempo , sem conseguir avançar ou recuar. se a sombra for isso entao estas palavras são sombrias comigo. o que me alimenta e me mantem vivo talvez seja essa incapacidade de morrer. essa ausencia de reacçao. mas e certo , nao estou bem. e tenho saudades de estar bem. dependo dos meus. e o que é dependencia, é vicio. um vicio antigo e criminoso. assassino , como estas palavras escuras. dói e faz doer e assim continuará durante o tempo petrificado à luz de um mundo exterior.
a morte dos meus parece cada vez mais proxima e evidente mas sinto-me incapaz de ter emoçoes. sentir o que devia. não penso em mais nada senao em banalidades e em coisas sem importancia. estou parado no tempo , sem conseguir avançar ou recuar. se a sombra for isso entao estas palavras são sombrias comigo. o que me alimenta e me mantem vivo talvez seja essa incapacidade de morrer. essa ausencia de reacçao. mas e certo , nao estou bem. e tenho saudades de estar bem. dependo dos meus. e o que é dependencia, é vicio. um vicio antigo e criminoso. assassino , como estas palavras escuras. dói e faz doer e assim continuará durante o tempo petrificado à luz de um mundo exterior.
04 maio 2009
O asfalto humido da chuva que parou de cair, os meus musculos contraidos e a minha vida presa na mesma linha branca desta estrada sem fim. O homem ao fim da rua, tem um corpo esbelto e um rosto cansado. Acende um cigarro, olha para mim e perde-se ali. Nao me lembro o porque de estar aqui. Tenho os olhos inchados, os dedos sem força e a alma suja. fii
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